Esse artigo foi escrito com base na matéria: Brazil Jounal
O Brazil Journal destaca: “Ter mais visibilidade e previsibilidade dos números e maior agilidade na tomada de decisões leva à resiliência. E a oportunidade é grande: apenas 13% das organizações brasileiras que digitalizaram partes de suas cadeias conseguem aproveitar todo o potencial dessas tecnologias.”
A pesquisa da McKinsey, citada pelo Brazil Journal, conclui que 24% das empresas pesquisadas estão extraindo o máximo impacto dessas soluções. Por exemplo, uma empresa do setor alimentício que adotou um sistema de planejamento avançado (APS) aumentou em quatro vezes a velocidade de reação a mudanças, melhorou o atendimento a pedidos de clientes (case fill rate) em 3,5 pontos percentuais e reduziu seu estoque em 27%.
Outro caso de sucesso no setor alimentício é o Grupo Trigo (holding que controla as redes Gurumê, China In Box, Koni Store, LeBonton, Spoleto), que utilizou a tecnologia da EASYB2B para digitalizar suas operações de compra e vendas, resultando em uma redução de 20% no tempo de abastecimento dos pontos de venda.
Fora do setor alimentício, a pesquisa menciona uma empresa produtora de bens duráveis que investiu em uma torre de controle digital e, em três meses, reduziu o backlog de entregas em 80% e aumentou o índice de entrega completa (OTIF) em 26 pontos percentuais.
Cerca de 75% dos entrevistados acreditam que o uso adequado da tecnologia pode incrementar significativamente suas receitas ou reduzir seus custos – ou ambos.
O artigo do Brazil Journal sugere os passos para atingir o sucesso na implementação da digitalização na cadeia de suprimentos:
- Definir o foco: O principal desafio é estabelecer um objetivo de negócio claro, segundo 70% das organizações consultadas. É essencial definir uma aspiração traduzida em um plano técnico e tático de curto, médio e longo prazo. O foco deve estar nas áreas com potencial real de geração de valor, mensurável por meio de indicadores-chave. Se não houver previsão de impacto, o foco está equivocado.
- Ganhar o ‘buy-in’ das lideranças: Um segundo desafio envolve a gestão da mudança, especificamente a mobilização de líderes C-level e a construção de uma equipe com os talentos necessários. Muitas transformações falham por não contar com o apoio da alta liderança, não revisitar os processos de negócio para o uso da tecnologia e não investir no desenvolvimento das habilidades centrais das pessoas.
- Começar para aperfeiçoar: Apesar de mais de 50% dos entrevistados apontarem a disponibilidade e qualidade dos dados como um obstáculo, não é necessário esperar pela perfeição para começar. Basta dispor de um mínimo necessário capaz de fornecer informações confiáveis para a tomada de decisões. A melhoria da infraestrutura e gestão dos dados será consequência de um trabalho bem realizado e de uma atividade contínua que acontece em paralelo à implementação das soluções tecnológicas.
Conclusão
O mercado B2B no Brasil está passando por uma acelerada curva de digitalização nos últimos anos, seguindo o exemplo de países como China e Estados Unidos, que têm investido fortemente em tecnologia para digitalização de suas cadeias de suprimentos, resultando em maior eficiência e escalabilidade.
Os dados da pesquisa da McKinsey indicam que o melhor momento para investir em digitalização é agora, enquanto o mercado está em crescimento e há margem para ganhos de eficiência operacional que se traduzem rapidamente em aumento de margem e competitividade.
Outras fontes corroboram essa tendência. Por exemplo, a revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios noticiou que a EASYB2B digitalizou as vendas entre empresas, transacionando R$ 700 milhões. Na matéria, o CEO da EASYB2B, Renato Ferraz, afirma:
“Nossa plataforma foi criada para solucionar os desafios enfrentados pelas empresas na compra de insumos e na busca por fornecedores de forma eficiente e eletrônica. Nossa solução permite que empresas criem e configurem suas próprias plataformas personalizadas de relacionamento com fornecedores, sem a necessidade de programadores. Utilizamos bots e inteligência artificial para coletar informações específicas sobre cada empresa, gerando sistemas personalizados que atendam às suas necessidades. Além disso, oferecemos serviços de indexação de dados, impulsionados por mais de 700 mil linhas de código.”
Em 2024, a EASYB2B já está alcançando um patamar mais robusto e global, com parcerias e projetos com grandes bancos como Itaú e Bradesco, atuando em iniciativas que visam revolucionar a forma como a tecnologia impacta a cadeia de suprimentos no Brasil.
Portanto, o momento para investir na digitalização da cadeia de suprimentos é agora. Ao adotar essas tecnologias, as empresas brasileiras não apenas melhoram sua eficiência e reduzem custos, mas também se preparam para enfrentar um mercado global cada vez mais competitivo e digital.